Por Paolla Dias.
Mais uma postagem da resistência feminina aqui nesse site comandado por homens que pretende mostrar que Rock não é só pro seu namorado!
Hoje não falarei de moda, começarei a apresentar também algumas bandas que talvez muitos saibam por nome e nunca foram atrás para conhecer melhor. A escolhida da vez foi à banda de Punk Rock The Distillers, formada em 1998 por Brody Dalle e Mat Young.
Lançaram seu primeiro albúm “The Distillers” em 2000, com exceção de Girlfixer, as demais músicas foram escritas por Brody. Sob selo independente da Hellcat Records, propriedade de Tim Armstrong (sim, o guitarrista e vocalista da banda Rancid).
A vocalista, musa (sou fãzinha mesmo tô nem ai!) e ‘líder da banda’ Brody Dalle, era a típica garota revoltada que fazia questão de expor tudo que pensava e sentia em suas músicas, e porque não, na maneira de agir e vestir. Nasceu na Austrália em janeiro de 1979, desde cedo teve que enfrentar problemas familiares. Ela mesma declarou ter sido uma criança triste, ainda na infância assistiu sua própria mãe expulsar seu pai de casa, que logo se casou novamente com outro homem. Brody se sentia deprimida e incomodada em casa, passou a fugir e ficar na rua. Ainda na adolescência começou se drogar e por consequência, a ir mal na escola, com isso o relacionamento de mãe e filha só piorava. Cresceu ouvindo The Go Go’s, Cyndi Lauper, Nirvana, Sonic Youth, mas é nessa época que sua banda Punk favorita a é apresentada, Discharge. Impressionada com as letras e a atitude agressiva, Brody se identifica com o estilo e o adota, e é nesse momento que tem a ideia de montar sua própria banda. Com 18 anos ela se muda para Los Angeles e passa a viver com seu marido, Tim Armstrong (sim, o mesmo carinha da Hellcat que mencionei acima), e em seguida funda The Distillers.
Em meados de 2003 ela acaba se separando de forma conturbada de Tim e assume seu romance com Joshua Homme, do Queens of Stone Age, com o qual hoje em dia é casada e tem dois filhos.
Ok, agora que contei a história dela e por consequência da fundação da banda, vamos voltar aos álbuns!
A banda passou por várias mudanças na formação, fizeram diversas excursões com outras bandas grandes, participaram de festivais de música e lançaram 3 álbuns. O segundo foi lançado em junho de 2002 “Sing Sing Death House”, ainda sob selo da Hellcat. O álbum tem uma visão mais politica e traços autobiográficos, Sick Of It All, The Young Crazed Peeling e City of Angeles, por exemplo, falam de como o punk rock salvou a vida deles, que a música foi uma forma de expressar seus sentimentos e raivas, além de contar partes de suas vidas. Já músicas como Seneca Falls, Young Girl e Lordy Lordy tratam resumidamente sobre os direitos das mulheres, mas claro, tudo sob a ótica e forma de se expressar de Brody.
Em outubro de 2003 é lançado “Coral Fang”, a maioria das músicas tratam sobre sangue, assassinato, estupro, amor, desgosto e ódio. O álbum já inicia com Drain the Blood, a música é uma explosão de Brody! As letras continuam com peso pessoal e tendo referencias no passado dela, mas agora inclui eventos como seu divórcio com Tim e os últimos anos de sua vida.
Após a saída de dois integrantes, Brody ainda se pronunciou que a banda continuaria, porém, em 2006, grávida de sua primeira filha ela anuncia o hiato que permanece até hoje.
Espero que tenham gostado da banda escolhida e de conhecer um pouco de sua história, infelizmente não se há noticias e nem esperanças de retorno.
Dúvidas, sugestões, críticas, pedidos de conteúdos a serem escritos serão aceitos! Mas sem mimimis nos comentários se não rola soco na cara, já aviso!
Até a próxima!