Texto por Rômulo Konzen.

 

No último sábado, 09/11, o auditório Araujo Viana foi palco para o primeiro show da nova turnê de Humberto Gessinger, em que divulga seu mais recente trabalho, o disco "Não Vejo a Hora".

 

Sou suspeito quando o assunto é Engenheiros do Hawaii ou carreira solo do Gessinger, então como esperado, gostei bastante do álbum novo. Não tem nenhuma música que marque logo de cara, mas com algumas ouvidas fui tomando bastante gosto por várias delas. Vê-las ao vivo foi uma experiência bem bacana.

 

O show segue no formato que já havia sendo feito, com duas partes, ou como Gessinger se refere: "Humberto, dois trios". A primeira parte do show é mais intimista, acústica, com a banda toda na frente do palco, cortinas ao fundo. A segunda parte as cortinas caem, entra bateria e guitarra e a apresentação toma uma cara bem mais rock n' roll e animada. Ambas são maravilhosas.

 

Dos 4 shows que já assisti, esse foi o primeiro em um teatro, ou seja, foi sem dúvia a melhor qualidade de som até o momento. E o público estava animadíssimo, inclusive se levantou das cadeiras aos primeiros acordes de "Infinita Highway". Humberto pareceu estar super a vontade, fez diversas brincadeiras entre uma música e outra, deixando o show bastante leve.

 

O setlist contou com umas 3 ou 4 do disco novo, incluindo minha favorita "Estranho Fetiche" e a também saborosa "Algum Algoritmo", fora os diversos clássicos de toda carreira do Engenheiros. Uma coletânea maravilhosa que deixaria qualquer fã satisfeito.

 

Humberto Gessinger é garantia de show bom. Espero poder repetir.