Texto por Daniel Iserhard, fotos por Edu Defferrari e concedidas pela Hits Entretenimento.

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O que vimos ontem na Arena foi  daqueles shows inesquecíveis e irretocáveis. Daqueles tão bons que ninguém reclama se faltou essa ou aquela música.

Produção, iluminação, som, Gilmour, músicos, plateia. Pelo que vi, senti e ouvi, não posso reclamar de absolutamente nada. Confesso que fazer a resenha desse show é tarefa das mais difíceis. Não vejo como colocar em palavras de uma forma que seja totalmente justa.

Gilmour começou o show faltando 5 minutos pras nove horas, que era o horário marcado. Um britânico sendo britânico. A apresentação foi dividida em 2 blocos, com um intervalo de 15 minutos e que teve um set list de 20 músicas, sendo 12 do Pink Floyd, 7 do recentíssimo álbum Rattle That Lock e 1 do On an Island. Abaixo vocês podem conferir as pérolas que presenciamos, a maioria em êxtase, principalmente em Wish You Were Here, que teve choro, Shine On Your Crazy Diamond e o melhor bis que eu pude vir na vida: Time e Comfortably Numb, música essa que tem um dos mais belo solos já feitos por um ser humano.

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O som da Arena estava ESPETACULAR, apesar das reclamações em relação a outros shows. O clássico telão redondo, passando imagens que te faziam literalmente viajar durante as músicas, acompanhado da iluminação, ao meu ver, é parte essencial do show do seu David. Confesso que passei muito tempo curtindo os sons e viajando nas imagens do telão, a ponto de esquecer que tinha uma banda lá também.

O Crazy Metal Mind teve a HONRA de cobrir esse evento, até agora o maior que já cobrimos. Eram 40 mil pessoas e tanto quem estava na área destinada à imprensa como em outros setores, não teve muito (ou nada) do que reclamar.

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Me sinto na obrigação de agradecer à Hits Entretenimento, não apenas pela oportunidade de cobrir o espetáculo, mas pela organização de tudo. Desde os  banheiros, que não formavam grandes filas, até os estandes de ótimas comidas e copos personalizados do show na área de pista premium.

Se minha preferência pelo Gilmour em relação ao Waters já era evidente, depois de ontem é fato que jamais mudarei de ideia. Não depois de ouvir ao vivo a voz completamente cristalina desse cara de 69 anos.

Um viva pro Davi Gilmar, que matou a vontade dessas 40 mil pessoas de ver um VERDADEIRO espetáculo, e gente que esperava já desde os anos 70.